segunda-feira, 25 de março de 2013

Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach - Desafio Literário



Ai gente, como eu enrolei a leitura desse livro. Não estou falando somente do desafio literário, falo de uma leitura que dou deixando pra lá há anos. 

Fernão Capelo Gaivota é daqueles livros que me assombram desde que me entendo por leitora. Faz tempo. Muitas pessoas que reparam que gosto de ler, me saem com essa pergunta: Já leu Fernão Capelo? E eu sempre no não. Uma coisa parecida com os livros do Paulo Coelho.

Aqui um aparte: Reconheço que me negava a ler, tanto Fernão Capelo quanto qualquer um de Paulo Coelho, por simples birra. Sabe aquela coisa: Não li, já não gostei? Mas, como existem defensores ferrenhos do imortal Coelho (quero morrer, hahaha), resolvi encarar alguns deles, como O Alquimista e Veronika decide morrer. Brida larguei no meio e aí decretei: Nada contra, mas NÃO GOSTO MESMO desse tal mago.

Daí vem o Desafio literário e me coloca como tema de março esse lance de animal protagonista. Já li Revolução dos Bichos (recomendadíssimo), aí fiquei naquela... qual vou ler? Então, o estalo mental: vou aproveitar e incluir Fernão Capelo Gaivota como leitura. Finalmente vou ter pretexto para tirar esse esqueleto do meu armário.

Basicamente, para não sair contando a história toda para eventuais interessados, o livro trata de Fernão, uma gaivota que não se contenta com a vida que lhe parece ser a indicada. Começa a querer alçar voos mais altos e, por isso, passa a ser criticado pelo seu bando, tornando-se uma espécie de pária. Depois de um tempo, encontra certas gaivotas ‘professoras’ que pensam de forma similar a ele, e o fazem crescer, alçar, literalmente, voos mais altos. 

O fim... não vou contar, calma. Mas vai nesse sentido espiritual. Daí meu problema com ele (e com os livros do Paulo Coelho, Augusto Cury, com A Cabana e qualquer um outro de autoajuda ou similares). Não sou do tipo de livro com mensagem explícita, com aquela coisa meio ‘seja feliz’, ‘pense fora da caixa’, ‘você consegue’ e afins. Na verdade, me irrita um pouco. Então, realmente o conselho é o seguinte: gosta de livros com mensagens pra cima e de estímulo? Vai fundo. Não tem paciência com livro bonzinho? Faça mesmo que meus instintos me diziam sobre esses livros e escolha outra coisa. 

Só uma ressalva: Não é, de maneira alguma, um livro mal escrito, fraco, ou com falhas argumentativas (já falei sobre um caso desses aqui). Só não é o tema que me atrai.

Isso dito, ufa! Finalmente tirei um livro que parecia estar na minha lista eterna do ‘vou ler’ e, agora, posso falar dele com propriedade!

2 comentários:

  1. Também tenho um certo preconceito com esse livro e pelas resenhas que li no DL já percebi que devo seguir meus instintos e evitá-lo. :P

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    1. Como o lance todo da coisa é o 'desafio', e como o tema era animal protagonista, deixei meus instintos para trás, gritando, e encarei.
      MAAAAS (rs), se seus instintos sempre te disseram não para ele devo dizer que... bem, continue assim. Siga-os :)

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