Atrasadinha, eu sei, mas é que
mês passado foi meio atribulado. Enfim, ao que interessa:
Já tinha lido ‘Para Sempre’ faz
um tempinho. Achei a capa do livro interessante, mas não tinha comprado. Num
aniversário meu, ganhei. Então, tratei de ler (livros não lidos na prateleira
me dão agonia, nem posso comprar muitos, já que a lista de espera começa a me
dar aflição). Lembro-me de ter achado ok. E só. Tanto que já sabia das (mil)
continuações mas nem me interessou. E ficou assim até o Desafio Literário ter
colocado essa história de cor no nome do livro. Bem, a continuação de Para
Sempre é Lua AZUL, então, achei que era uma oportunidade para dar mais uma
chance à série, já que sempre tem alguém me dizendo que ama.
Resumindo: Ever é imortal agora,
e está ao lado de Damen, seu amor de vidas passadas. Mas, com a chegada de um
aluno novo, por quem ela nutre uma estranha antipatia desde o princípio, as
coisas começam a ficar estranhas. Bem estranhas. Amigos se afastam, Damem agora
parece ter repulsa à sua presença, e Ever se torna uma espécie de pária na
escola. Mas ela sabe que algo está terrivelmente errado e, mesmo sem estar
totalmente preparada para utilizar seus poderes de imortal, decide fazer o que
for preciso para entender o que está acontecendo e fazer com que tudo volte ao
normal. Damen pode estar em perigo, e ela sabe, de alguma forma, que o
misterioso aluno novo deve ter algo com isso. Mas seria Ever capaz de tomar as
decisões corretas?
Olha, sinceramente, para contar o
livro todo, faltava só ser um pouquinho mais explícita, realmente dando um
spoiler aqui e acolá. Não que eu acredite que atualmente exista alguém no mundo
além de mim e outros eventuais desistentes, que já não saibam o que aconteceu
(os livros já estão todos lançados, inclusive em português). Ever continua uma
chata, mas esse nem é meu problema. Não espero encontrar maturidade numa
adolescente de 16 anos que perdeu os
pais recentemente e teve sua vidinha típica substituída por outra totalmente
inversa ao que ela tinha planejado. Muita gente reclama da personagem, mas meu
problema é com a autora mesmo.
Acho tudo muito enrolação, não há
tantos acontecimentos, então há aquela espichada básica. Parece que ela encarou
o negócio como uma monografia, onde a gente tem o mínimo de páginas para
respeitar, entende? Então ela vai, enrola, volta, coloca mais uma crise da Ever
(prejudicando nossa empatia com a personagem principal). Aí, faltando algo como
5 capítulos para a coisa se resolver, ela começa a correr e acaba o
livro......... num anti-clímax daqueles. Caramba, super broxante para mim, que
não sou fã da série, imagina para quem gosta e leu o livro esperando mais...
foi uma leitura super rápida, de uma tarde e só, mas sabe quando você termina
de ler algo e pensa: que decepção!
Não tenho grandes ressalvas com
finais anti-climax. O importante pra mim é que o suspense causado seja bom o
suficiente para fazer com que a gente queira correr para a livraria e comprar o
próximo (Harry Potter tinha ‘finais’ assim, a trilogia ‘Dragões de Éter me fez
ir ao shopping assim que ele abriu para que eu pudesse sair do mistério do
segundo livro e ir logo para o terceiro, etc). Mas esse é simplesmente
decepcionante, na minha opinião. Mas, para não dar mais chance à série (aquela
coisa de:ah, já comecei, agora vamos ver se eles terminam felizes, juntos e
para sempre??) fiz uma coisa com a qual não sou mesmo habituada: Li resumões
dos demais livros intermediários, para saber a evolução dos personagens,
inclusão de novos, etc, depois baixei ‘Infinito’, que é o último livro da
série, li o resumo dele também, aí coloquei na pesquisa a palavra “Adelina”,
cheguei na parte que me interessava, que explicaria o ‘karma’ de Ever e Damen,
depois pulei para a parte final e vi o que acontece. E chega. Sei o que há
entre eles, como acabou e fim. Acabou meu compromisso com a série! :P
Sei que tem gente que ama “Os
Imortais”, mas não aconteceu comigo. Lendo muitas resenhas por aí, depois, para
saber se só eu sou chata, percebi que muita gente desistiu no meio do caminho,
outros foram até o fim, mas frisando que era uma espécie de desafio, não
exatamente porque gostavam. Mas tem gente também encantada, que torceu, chorou,
enfim. Pode ser que não tenha sido meu momento, ou meu estilo, mas, se faz o
seu, se joga!!
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