Mais um livrinho de fevereiro, para o Desafio literário
(tema: livro que nos façam rir)
Comprei o livro numa livraria do aeroporto (eu disse pra mim
mesma que não ia mais comprar livros esse ano, mas, sempre me saboto), e
terminei de ler entre a espera para embarcar e a chegada em Brasília.
Catarina é uma moça dos seus vinte e poucos anos, que passou
a infância e a adolescência no interior de Minas, em Divinópolis, mas está
atualmente em Belo Horizonte trabalhando numa multinacional, ganhando seu
dinheirinho (que, claro, deveria ser maior), morando sozinha, saindo com as
amigas, etc. Mas, enquanto a vida profissional parece andar bem, a pessoal está
um caos. Acabou de levar um fora do colega de empresa, com quem se relacionava
meio escondido, e o cara logo em seguida assume um namoro com uma menina pra lá
de sem graça... também colega de trabalho. Para dar um descanso, vai pra casa
dos pais no interior e descobre que a irmã mais nova agora namora seu primeiro
amor de infância.
As suas duas grandes amigas em BH também parecem ter
problemas (mesmo aquela amiga lida, que parece a Barbie, não parece estar super
resolvida). Ouvindo a dica de uma parente, resolve que vai fazer terapia e
resolver seus problemas... mas acaba se apaixonando pelo terapeuta e, assim, a
confusão está armada.
No meio das passagens engraçadas, também tem coisas que
fazem a gente pensar, como relacionamento entre pais e filhos, irmãos e os
traumas que algumas coisas causam na gente, e carregamos pra vida, sem entender
o porquê de tal comportamento.
A autora, Laura Conrado, foi fazer análise, um dia, e se
apaixonou pelo terapeuta. Mas a história não é baseada somente na vida dela,
mas numa reunião de várias histórias, de inúmeras mulheres que ouviu. Daí que
fica fácil se identificar pelo menos um pouquinho com alguma passagem que ela
conta. E dizem por aí que o livro vai virar série J
Diferentemente do livro do Luís Fernando Veríssimo, não é
aquela história em que você morre de rir o tempo todo. Mas ele, mesmo nas
partes mais sérias, não tira o humor do foco. A autora brasileira acerta ao nos
dar um chick lit parecido com o deMarian Keyes, retratando a vida louca das irmãs Walsh, sabe?
Recomendo, leiturinha fácil e rápida, divertida, mas que, ao
mesmo tempo, faz a gente pensar em
algumas atitudes. Leiam também!
PS: no site da autora, há uma promoção, e o livro vem autografado (poxa, fiquei fora dessa, para variar)
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