quinta-feira, 17 de maio de 2012

As duas vidas de Audrey Rose - Frank de Fellita


Hoje temos mais um daqueles antiguinhos, que roubei dos livros do meu pai :P

Nos anos 70, Bill e Janice tem uma filha, Ivy, de 10 anos, que sofre de ataques epiléticos, com causas ainda não determinadas pelos médicos. Mas, apesar desses percalços, a família é feliz e vive bem. Mas Janice começa a achar que há um homem que está seguindo a família, e principalmente, Ivy.

No começo, suspeita-se que esse homem possa ser um maníaco sexual, um pedófilo. Mas, para a surpresa da família, ele se apresenta formalmente, como Elliot Hoover, um pai de família marcado por uma tragédia terrível: Sua esposa e filha (Audrey Rose) morreram num acidente automobilístico, sendo que a filha teve um fim ainda mais trágico, pois estava trancada e consciente no carro, sentindo o corpo queimar, enquanto o tudo se incendiava.

Bill e Janice são surpreendidos, não só com o surgimento de Elliot, mas com o que ele alega: Audrey Rose teria reencarnado no corpo de Ivy, o que explicaria seus pesadelos e ataques.

Num primeiro momento, o casal repele Elliot, mas após ler o diário que ele escreveu durante uma viagem para a Índia, tentando entender a tragédia que o consumiu, Janice começa, timidamente, a acreditar naquele homem. A família começa a se desarmonizar, mas então, no meio de tudo isso, uma nova crise de Ivy ocorre, e Elliot tenta seqüestrar a menina. O caso vai parar nos tribunais, e Bill está num lado, e Janice, de outro. 

Elliot pode ter razão, ou ainda não superou a tragédia familiar? E como a justiça pode decidir isso? Uma sessão de hipnose, uma regressão, pode ser considerada cientificamente? O fim é pura agonia e chocante.

Frank de Fellita escreveu o livro em 75, e 2 anos após, fez o roteiro para o cinema, que tem Anthony Hopkins como Elliot. Recomendo ambos. É antigo e a história é bacana, mesmo para aqueles que tem crenças diferentes (ou nenhuma crença).

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