Frederick Clegg é um funcionário
público inglês que coleciona borboletas e sofre de uma quase total incapacidade
de se relacionar. Todos os dias ele vê, da janela do trabalho, uma mulher, e
começa a nutrir por ela um amor platônico. Investigando um pouco sobre a tal
mulher, descobre que ela se chama Miranda. Extremamente bela, é estudante de
arte, e tem uma postura que muitos vão considerar irritante, meio metida. E nem
sabe da existência do tímido Clegg.
Quando, numa aposta, Clegg se vê
milionário, e sua tia e prima, que antes moravam com ele, vão viver na
Austrália, ele começa seus planos para mostrar à Miranda seu amor. Assim, não
haveria como não perceber que ele é o melhor para ela. Compra uma mansão
isolada, com um porão. E então, seqüestra Miranda e a mantém em cárcere
privado. A primeira parte do livro é narrada por Clegg.
A segunda parte é narrada por
Miranda, que possui um caderno, e anota ali tudo o que acontece com ela.
Mentalmente superior à Clegg, observamos suas tentativas de fuga, num primeiro
momento, sobrepujadas pela força do oponente e, depois, a tentativa de entender
a mente de seu captor, para tentar fugir da prisão. Num primeiro momento,
anotações raivosas, depois, ao ter que conviver com aquela pessoa, percebemos
que ela também se percebe superior àquele homem, que ele é ignorante e
limitado. Mas como desvendar aquele enigma? Miranda então se vê diante de algo
que não consegue explicar.
Daí vem a terceira parte, com o
clímax, o desfecho da história, e não falarei dela, por óbvio.
Encontrei esse livro (igualzinho
à foto aí ao lado) vasculhando livros antigos do meu pai. Isso já faz um bom
tempo. E, de tempos e tempos, releio o livro (que não é grande), e percebo que
ainda fico bestificada com a narrativa, com uma sensação de agonia que não
passa, mesmo já sabendo o fim de cor e salteado.
Não sei de outras reimpressões,
mais novas, mas o livro é relativamente fácil de encontrar na internet, ou em
bons sebos (o meu do meu pai, tadinho, está decolando todo). E
recomendo. Como disse, não só li uma vez, mas um zilhão de vezes, sem cansar.
Oie!
ResponderExcluirLindo o blog! (gostei da frase lá em cima!)
A capa desse livro é linda, e o título é interessante! Sua resenha ficou ótima, e a capa antiga, acho que é mais bonita ainda...
Bjs,
Ariane;)
http://onedayatime.zip.net
Muito obrigada pela mensagem!
ExcluirO livro é bem interessante, recomendo, caso vc ache ( tb gosto das capas antiguinhas)
volte sempre! Bjo!