terça-feira, 12 de junho de 2012

Diário de uma Paixão - Nicholas Sparks


Como hoje é dia dos namorados e, mesmo sabendo que a data é beeem comercial, não há como ficarmos imunes ao bombardeio de imagens nos lembrando do tema, mesmo quem está solteiro e, como no domingo participei (como convidada e cerimonialista) da celebração do casamento de uma prima minha, óbvio que peguei um livro água com açúcar, cheio de romance, para resenhar.

Não chega sequer a ser uma dica, afinal, não são muitas pessoas (homens e mulheres, ta?) que não ouviram falar de Diário de uma Paixão - livro. Ou Diário de uma Paixão – filme. Ou de Nicholas Sparks. Ou de todos eles. 

A história? Bem, para quem não sabe, vamos lá: Um senhor de idade avançada, que mora num asilo, começa a ler algumas anotações, e contar uma história que, segundo ele diz, é verídica. Tempos atrás, um jovem trabalhador, pobre, chamado Noah conhece, durante um verão, Allie, menina rica, aspirante a pintora.

Durante aquele período, os dois se apaixonaram, se envolveram, se conheceram e fizeram planos. Mas, aquele tempo acabou. A família de Allie, tradicional, até que não tinha nada “contra” o rapaz. Mas ele, sendo pobre, não poderia deixar de ser nada além de uma paixonite de férias. Quando percebem que talvez não fosse só isso, impedem o namoro, e vão embora. 

Quatorze anos se passam, muitas histórias e cicatrizes. Noah viveu muitas coisas, enfrentou a guerra. Allie desiste de ser pintora, se torna voluntária (também no período de guerra) e conhece Lon. E se apaixona, verdadeiramente. Lon é tudo o que a família quer para Allie, rico, bem sucedido. E Allie está feliz, preparando o casamento. Até que, num golpe de destino, ela fica sabendo onde Noah está. 

O bacana do livro, em minha opinião, é que ele não tenta esconder o que é. Assume-se como um romance açucarado e pronto. Não gosta? Azar. E é bem legal, ao fim do livro, algumas perguntas que ele lança (um capítulo à parte, com pontos de discussão mesmo). Bem coisa de “clube do livro”, comum nos Estados Unidos (as pessoas combinam um título, lêem e, depois de um tempo, marcam reuniões para conversar sobre o livro/tema).

Segundo o autor, essa história é inspirada na história dos avós de sua esposa.

Li o livro recentemente. Esse é um dos casos em que vi o filme antes de ler o livro. Em uma de minhas férias, junto com um monte de tios e primos, todos na casa de minha avó, chega meu pai da locadora (isso, na época em que a gente ainda tinha esse costume), cheio de filmes, dos mais variados tipos. Entre eles, Diário de uma Paixão. Como já disse por aqui, romance água com açúcar não é mesmo minha área. Fiz careta para o filme (embora gostasse dos atores – Ryan Gosling e Rachel McAdams). Mas, com o sol rachando lá fora, e absolutamente nada para fazer, juntando isso o fato de que a parentada toda estava esparramada entre sofá e chão, também sem ânimo para muita coisa, vi o filme. E devo dar o braço a torcer. Até hoje digo que não gosto de filmes melosos, A NÃO SER Diário de uma Paixão. E tenho uma prima, também presente naquele episódio, que diz exatamente a mesma coisa (acho que esse filme só não derreteu totalmente o coração de minha mãe, essa sim, durona de marca maior).

Para quem até hoje não sabe, o livro e o filme tem finais diferentes.

A crítica que faço sobre o livro gira em torno dos errinhos de português/digitação que encontrei. A revisão deveria ter sido mais cuidadosa.

Acompanhados ou não, livro e filme, são daqueles que fazem você querer que exista esse tipo de amor gigante, que enfrenta um monte de obstáculos e fica firme. E Allie é bastante interessante sim, mas olha, Noah só pode ser imaginado, um personagem mesmo... acho que esse tipo, exatamente assim, não existe (e tendo a cara de Ryan Gosling então, beira o impossível)!

2 comentários:

  1. Oi Aline!
    Eu amo Diário de uma paixão *-*
    Vi o filme por acaso na tv, me apaixonei, acabei comprando o livro e o dvd. Mas quando comprei o livro não tinha em português, então comprei em inglês, com a capa do filme. Por isso não vi esses erros de tradução que você comentou (ainda bem, isso também me irrita).
    É uma indicação perfeita para o dia dos namorados :)

    Beijos,
    Sora - Meu Jardim de Livros

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  2. Ah, quero comprar o filme também! Realmente, uma delícia de ver/ler, naqueles dias que você quer sonhar um pouquinho! :)

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